sábado, 28 de abril de 2012

Doenças Inflamatórias x Má alimentação


Algumas doenças consequentes do processo inflamatórios estão totalmente relacionadas à alimentação e poucos sabem. São elas: enxaquecas, Síndrome Metabólica, diabetes tipo II, obesidade, doenças cardiovasculares, Câncer (alguns tipos), doenças Neurodegenerativas (Alzheimer), doenças autoimunes, entre outras.
Em 2004, a revista TIME alertava em matéria de capa sobre este processo ao qual se referia como “The Secret Killer”. Passados alguns anos, vários estudos evidenciariam ainda mais os fatos citados na matéria e passam a relacioná-los não apenas a condições médicas, mas principalmente, ao estilo de vida adotado pela maior parte da população ocidental. Um dos estudos descreve a inflamação como uma faca de dois gumes; nas situações em que se torna aguda ou que se mantém a baixos níveis, lida com as anormalidades a que o corpo é submetido e promove a cura. Porém quando se mantém em níveis elevados de forma crônica, pode danificar seriamente os tecidos onde estão atuando.
Em geral, o processo antiflamatório é uma defesa do organismo que permite ao corpo resistir ao ataque patológico de bactérias, vírus e parasitas. Foi exatamente este mecanismo que permitiu a evolução da espécie; graças a ele o ser humano sobreviveu às condições adversas ao longo de milhões de anos. Mas, na atualidade, o estilo de vida sedentário, a dieta ocidental e a enorme quantidade de agentes agressores, levam o mecanismo a voltar-se contra si próprio de forma avassaladora. Hoje, estamos em constante contato com substâncias que o organismo pode entender como sendo um ataque nocivo, um exemplo são os conservantes dos alimentos, pesticidas, agrotóxicos, além de poluentes, o que deflagraria por si só uma constante resposta inflamatória.
A relação com a dieta está intimamente ligada à síntese das prostaglandinas pró e anti-inflamatórias, relacionada com o tipo de ácido graxo essencial (Omega 6 e 3), respectivamente, presentes na dieta. Para se manter o equilíbrio, deve-se manter uma razão , ¼ entre os ômegas 3 e 6 , mas, infelizmente, isto não acontece. Numa dieta ocidental, a razão chega a 25/1, o que é, sem dúvida, muito prejudicial ao nosso organismo. Este desequilíbrio acontece principalmente pelo fato dos ácidos graxos do tipo Omega 3  estarem presentes nos óleos de peixe e alguns vegetais como, por exemplo, a linhaça, alimentos  que, infelizmente, não são exatamente usuais nas dietas da maioria da população. Já os Omega 6 são facilmente inseridos nas dietas ocidentais, tendo como principal fonte as gorduras hidrogenadas (presentes na maioria dos produtos industrializados).
Para concluir o impacto da alimentação neste processo, há de se lembrar que alimentos de alto índice glicêmico, aqueles que aumentam rapidamente os níveis de glicose no sangue, também favorecem o processo inflamatório.

Alguns fatores comportamentais que agravam o processo e estão associados à elevação dos biomarcadores do processo inflamatório
* Obesidade e gordura visceral (relação cintura quadril maior que 0,8);
* Fumo;
* Atividade física e aeróbica reduzida;
* Alimentação pobre em óleos de peixes;
* Alimentação pobre em frutas e vegetais.

Algumas doenças consequentes do processo inflamatórios
* Enxaquecas;
* Síndrome Metabólica (diabetes tipo II);
* Obesidade;
* Doenças cardiovasculares;
* Câncer (alguns tipos);
* Doenças Neurodegenerativas (Alzheimer);
* Doenças autoimunes.

Fonte: Revista Vigor - Movimento e Saúde.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Importância da vitamina D na gestação


                Mulheres gestantes devem ter sua vitamina D medida no início da gestação. As gestantes que apresentarem níveis baixos de vitamina D devem receber suplementação e serem acompanhadas por especialistas. É o que nos revela um estudo publicado pelo MJA, Medical Journal of Austrália o qual mostra que mulheres com diabetes gestacional frequentemente apresentam baixos níveis de vitamina D. Potencialmente isso pode levar a uma deficiência na formação óssea e gerar ossos fracos nos bebês. Este trabalho acompanhou 147 mulheres com diabetes gestacional entre fevereiro de 2007 e fevereiro de 2008, e revelou que mais de 40% das gestantes apresentavam baixos níveis de vitamina D. Os piores resultados foram encontrados em morenas e negras.
Sabemos haver uma relação direta e bem estabelecida entre a deficiência de vitamina D materna à presença de deficiência de vitamina D fetal, bem como os níveis de cálcio e o raquitismo na infância. São vários os estudos que demonstram também que há relação direta da deficiência da vitamina D e a pré-eclampsia, a hipertensão arterial, maiores taxas de cesarianas e maior número de nascimentos prematuros. Há pelo menos quatro pesquisas que esclarecem a relação direta dos níveis de vitamina D e a sensibilidade insulínica e risco de diabetes.
Este alarmante número de 41% de deficiência de vitamina D é inaceitável e mostra que a deficiência de vitamina D deve ser tratada como um relevante problema de saúde pública, lembrando que a reposição desta vitamina é eficaz, efetiva e de baixo custo, bem como sua dosagem é rápida e de fácil realização.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Importância da Vitamina D para Hipertensos

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, no Brasil, são 27 milhões de hipertensos com mais de 18 anos e dois milhões de crianças e adolescentes que enfrentam o problema. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. Além disso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal" explica o cardiologista Enéas Rocco. A hipertensão podem desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo. Uma desses é consumir VITAMINA D sempre: um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz solar. Com a falta da vitamina, o organismo feminino faz um esforço três vezes maior para manter seu equilíbrio circulatório e acaba sobrecarregando algumas funções como a irrigação das artérias, o que gera um aumento na pressão e desconfortos, como tontura e transpiração excessiva.




Quer saber mais sobre Hipertensão? Visite o blog http://saudeimporta.blogspot.com.br/2010/04/dia-nacional-de-prevencao-e-combate.html